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terça-feira, 3 de junho de 2014

Um poema de Manuel da Fonseca declamado por Renato...E esta! Tejo do Amor...Tejo do Terror!

Tejo que lavas as águas
 Correndo de par em par 
Leva a cidade de mágoas para o mar...

 Lava-as de crimes espantosos 
De roubos, fome terrores...
 Lava a cidade de quantos? 
De ódio fingem Amor!

 Lava bancos e empresas
 Dos comedores de dinheiro
Que dos salários da tristeza 
arrecadam lucro a tempo inteiro!

 Tejo do amor ...Tejo do Terror! 

Poema Adaptado de Manuel da Fonseca