Tejo que lavas as águas
Correndo de par em par
Leva a cidade de mágoas
para o mar...
Lava-as de crimes espantosos
De roubos, fome terrores...
Lava a cidade de quantos?
De ódio fingem Amor!
Lava bancos e empresas
Dos comedores de dinheiro
Que dos salários da tristeza
arrecadam lucro a tempo inteiro!
Tejo do amor ...Tejo do Terror!
Poema Adaptado de Manuel da Fonseca